As principais razões para as pessoas
roubarem são insegurança, egoísmo, ganância e o desespero da pobreza.
Ganância e desejo são as origens do roubo.
O desejo nos mantém continuamente olhando para o futuro, para nossa própria
realização, em vez de perceber que a perfeição é alcançada aqui e agora. A
mente está constantemente voltada para o exterior, porque acredita que sua
realização está situada no mundo externo.
O desejo provém do ego, da ideia do “eu”: eu quero, eu necessito, eu
preciso ter. Examine seus desejos e você perceberá que o que está realmente
querendo ou procurando é a felicidade e a alegria eternas, paz eterna, e amor
eterno. Para vivencia-los precisamos
olhar para dentro, não podemos encontrar tudo isso fora de nós mesmos. Jesus
disse: “O Reino de Deus já está no meio de vós”. (Lucas 17:21).
Conseguindo alcançar o amor, a alegria e a
paz do seu interior, você também obterá tudo isso do exterior.
É com o esquecimento de nossa verdadeira
identidade e de nosso relacionamento com Deus que nos sentimos perdidos,
experimentamos a infelicidade e vivemos numa pobreza de consciência. O Espirito de Deus habita em nós, mas enquanto
não desenvolvermos uma percepção consciente da Sua presença em nós, Ele não
poderá render frutos em nossa experiência.
Quando estamos conscientes, abertos ao
universo, sintonizados com Deus e submetidos a Ele, a vida proporciona tudo o
que precisamos e ainda mais. Vivemos somente quando nos relacionamos com Deus –
estamos com Deus e Deus está conosco. Eliminem da sua mente todos os
pensamentos negativos como carência, pobreza e fracasso. Deixe a sabedoria
divina ser seu guia em tudo.
Asteya
significa não privar outrem do que lhes pertence.
As pessoas roubam objetos materiais
alheios, mas o roubo também pode acontecer num nível mais sutil. Para conseguir
atenção e fama para nós mesmos podemos roubar das pessoas tempo, as afeições,
as emoções, as atenções, as ideias e os pensamentos. Roubar também viola os
princípios yama de veracidade,
através da mentira e da desonestidade empregadas para encobrir o roubo; de
não-violência, porque o roubo perturba a mente da vítima; e de não apego, por causa da ganância.